Falei há dias de um exercício de resumo do ano que passou para ver as “lições aprendidas” e o que queremos trazer para este novo ano. Fiz o exercício e agora deixo aqui as minhas notas.
Vou, por opção, falar apenas das coisas boas que aconteceram e que quero manter ou desenvolver ainda mais. As coisas menos boas foram importantes também, para… testar os limites… digamos. São coisas que não estão esquecidas e que sobretudo me deram como lição focar-me mais nas outras, que em vez de me tirarem energias, me alimentam! E é isso que eu quero para 2019 (e para todos os anos)!
E então aqui vai o resumo do meu 2018, e um la-mi-ré do que vou fazer por que aconteça em 2019:
Almocei, lanchei e jantei várias vezes com vários amigos! (boas conversas, bons momentos e boas risadas! E alguns assuntos sérios também)
Visitei com o meu pai uma cidade onde vou com bastante regularidade mas desta vez vimo-la com “outros olhos” e vivemo-la de outra forma
Fui à melhor festa do Ano – para mim claro! , assisti a bons concertos, dei o pontapé de saída para o piquenique da família, fui ao cinema e a um jantar de ex-alunos
Celebrei o meu aniversário! Duas vezes! Só porque sim!
Levei o meu pai, pela primeira vez, a um jogo da Seleção Nacional
Este é o meu resumo de 2018. É isto que eu quero para 2019, mesmo que sob outras formas, outros desafios e outras descobertas. Quero viajar, divertir-me, aprender, sair da minha zona de conforto, relacionar-me, continuar a usar baton vermelho, fazer algo pelos outros, mas também fazer coisas por mim. Ainda não foi desta que fiz a playlist da TSF mas… lá chegaremos!
O final do ano é tempo de balanços e expectativas. Pensamos no que alcançámos neste ano e começamos a pensar no que queremos fazer, melhorar, aprender para o ano seguinte. Lembrei-me que uma coisa gira para fazer como balanço do ano era deixar a lista dos posts mais visitados em 2018. Comecei a pensar nisso et voilà! a equipa dos Blogs do Sapo simplificou-me todo o processo!
Mas antes de continuar a falar sobre esse Top 10 deixem-me contar-vos uma coisa e fazer um agradecimento. Neste simples e querido blog, escrevo por vontade de partilhar convosco ideias que tenho, coisas que acho interessantes, algumas sugestões e inspirações. Acredito que pode ser útil a alguém, em determinada altura, e faço-o porque gosto. Mas também gosto de desafios, objetivos e estatísticas.
No final de 2017, e por brincadeira, defini que queria ter um determinado número de subscritores. Eram muito poucos, mas um número redondinho e que me dava ânimo conseguir alcançar. Fiz lobby junto da família e consegui chegar a esse valor mesmo perto do final do ano. Na entrada de 2018, quando defini os meus objetivos pessoais, defini também alguns aqui para o blog. Como em tudo na nossa vida, quando temos um objetivo traçado todo o caminho é mais claro, sabemos até onde queremos ir e muitas vezes o que devemos fazer para lá chegar.
Estava de férias quando alcancei esse objetivo. Não imaginam como fiquei feliz com esse facto! Apesar de se manter um número pequeno e redondinho consegui alcançar uma meta! E isto era a coisa que eu vos queria contar: com a vossa ajuda, e a meio do ano, concretizei o objetivo que tinha definido para o blog em 2018!
A parte do agradecimento vem agora. Se não fossem as pessoas que o visitam, o acompanham e deixam, ou não, comentários eu não teria tido esse momento tão animado e esta sensação boa de superação. Assim como também não teria sido a mesma coisa se a Equipa dos Blogs do Sapo não destacasse alguns dos meus posts! A eles se deve este Top 10 porque os posts mais lidos deste ano foram quase todos destaques do Sapo.
Antes que pensem que tenho contactos privilegiados deixem-me dizer-vos que não sabem a quantidade de vezes que euzinha já pensei nisso: “Será que conheço lá alguém e que esse alguém, simpaticamente e em silêncio, promove o meu blog?!” Mas chego sempre à mesma conclusão… nops! Não conheço… Por isso, destacam os posts porque gostam deles, porque fazem sentido ou os acham úteis. E isso, só por si, é uma grande recompensa! Muito obrigada aos Senhores do Sapo e a todos os leitores do blog!
E finalmente, aqui está o Top 10 dos posts mais visitados no Edição Limitada:
A primeira vez que dei sangue foi num acto mais egoísta que altruísta. Admito. Estava desempregada há algum tempo e sentia-me inútil. Pensei no que podia fazer para mudar essa sensação, alguma coisa que não me enviasse cartas a dizer “obrigado mas não precisamos de si”, e lembrei-me de ir dar sangue. Infelizmente há sempre alguém a precisar da dádiva de um perfeito estranho.
Fui à maternidade Alfredo da Costa e não pude dar, estava fechado. Mas voltei e dei. Passado uns tempos, no local onde trabalhava faziam recolhas regulares e voltei a dar. Depois mudei de trabalho e também de ponto de recolha, passei a ser dadora no Hospital D. Estefânia. E embora seja verdade que da primeira vez o fiz para me sentir útil à sociedade, de todas as outras vezes fi-lo sem qualquer interesse. Apenas e só para poder ajudar alguém que pudesse precisar.
Uns anos mais tarde, tive um tio doente que fazia muitas transfusões de sangue e, depois dele, também o meu avô precisou de as fazer. Lembro-me de ter pensado que alguém os tinha ajudado, um dador como eu, alguém que se dispõe a dar um bocadinho de si. Um bocadinho que pode ser tão grande na vida de outra pessoa.
Ontem voltei a dar sangue! Fui, como sempre, muito bem tratada. Desta vez não fui sozinha, fui com uma colega de trabalho que já queria fazer isso há muito tempo.
E para quem pensa que dar sangue é um processo super difícil e complicado aqui ficam os requisitos:
Ser saudável e ter hábitos de vida saudáveis
Ter entre 18 e 65 anos (sendo que a primeira dádiva deve ser antes dos 60)
Regularidade: Homens a cada 3 meses, Mulheres a cada 4 meses
Tomar uma refeição ligeira e sem gorduras antes de ir dar sangue
Antes de dar sangue preenchemos um questionário, depois vamos a uma consulta com um médico que avaliará se estamos aptos, ou não, para fazer a colheita nesse dia (níveis de hemoglobina, tensão arterial, medicação que estejamos a tomar, peso, etc). E depois disto é só esperar pelo tempo da recolha. Embora possa parecer assustador, não é! E no final ainda recebemos um lanche. Ninguém sai dali sem comer qualquer coisinha!
Os inconvenientes? Ora bem… nada de exercício físico nesse dia, beber mais líquidos do que o habitual (o que também não é grave) e não fazer esforços, nem carregar pesos. Nada demais!
Para aqueles que até gostavam de dar sangue mas andam a adiar essa decisão… sugiro que não pensem muito nisso, pesquisem onde o podem fazer nas vossas zonas de residência, ou trabalho, e vão lá. Se não puderem dar, o médico diz. Se tiverem dúvidas, serão esclarecidas. Se tiverem medo… vão ver que isso depois passa!