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Edição Limitada

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”. Clarice Lispector

Edição Limitada

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”. Clarice Lispector

E tu, conheces??

Uma pessoa anda a passar por um período “desafiante”. Vem no autocarro a ouvir um podcast para ver se se distrai e se a viagem fica menos penosa. Começa a ouvir um episódio sobre livros, outros sobre filmes e… nada... Até que aparece um que pergunta: Conhece as músicas de desenhos animados clássicos? Como se costuma dizer… fala-me a cantar!!!

Começa a ouvir e, embora sejam demasiado rápidos a adivinhar, não faz mal, começa a sorrir! Melhor! Começa a responder aos locutores! Como se estivesse também ela no estúdio a participar no jogo! “Verdes? Cabelos verdes?” E aquela música inconfundível!? E os primeiros acordes daquele outro? A senhora que vai à sua frente, e que viveu a infância num tempo em que não havia desenhos animados, olha para a pessoa e deve pensar “olha-me esta a falar sozinha!”. Mas isso não importa nada! O que importa é que o dia ficou melhor! Muito melhor!

Nem todos entenderão… mas muitos vão entender! E quase que aposto que também não vão resistir a responder. Estejam no autocarro, no trabalho, no meio da rua ou em casa a fazer o jantar!

O lado bom da vida: Conhece as músicas de desenhos animados clássicos?

 

 

Diário de mais um dia

 

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Os dias parecem-se todos uns com os outros. Às vezes já nem sei em que dia da semana estamos. Mas há sempre alguém ou alguma coisa que às 5ª feira me diz “amanhã já é 6ª feira!” e eu percebo que o fim-de-semana está a chegar.

Os dias de céu branco aborrecem-me mais do que estar fechada em casa. Um a seguir ao outro, manhã após manhã, acordar e ver o céu branco… desmotiva-me. E sempre que penso nisso lembro-me do que devem sentir os nórdicos. Deve ser esse um dos motivos pelos quais as suas casas são clean mas pinceladas de muita cor, e velas, e flores, e desenhos e uma certa despreocupação em ter a roupa toda a condizer.

Na noite de dia 12 celebrei a passagem de ano chinês com as amigas com quem costumo festejar esse dia. Nem nos lembrámos. Nem cumprimos o ritual que nos faz ser conhecidas numa determinada loja. Mas isso não importou nada! Rimos! RIMOS muito! Mesmo muito! Literalmente chorei a rir! E não fui a única! É muito importante ter estes momentos e estas amizades loucas e sãs ao mesmo tempo.

Ontem, foi dia de sair à noite! E foi isto que ontem me relembrou que era 5ª feira! E 5ª feira será sempre Ladies Night algures! Ontem… foi aqui em casa! Descobri 1:08:37 de saída à noite! E aquilo é que foi dançar! Foi um misto de muitas noites bem passadas. Recomendo.

Curiosamente, a noite da risota com as amigas começou com uma frase da Inês Meneses que diz “Não junto dinheiro mas coleciono memórias das noites em que fui infinitamente feliz a dançar”. Confere!

Hoje acordei para um dia com sol. Vamos ver quanto tempo se aguenta. É 6ª feira e a música do dia é Ain't No Mountain High Enough . O meu amor-perfeito tem 4 flores bem bonitas. O almoço é sopa de chocolate. Se não chover, ao final do dia vou correr. Quero voltar a ter a sensação de correr 3 kms sem parar uma única vez. E isto é tudo o que sei sobre o dia de hoje. Mais um.

P.S.: para verem como estou a dizer a verdade quando digo que não sei a quantas ando... a noite da risota foi dia 10... o ano novo chinês é hoje! Hoje é que é dia 12 :) Mas não faz mal, aquela terapia do riso já ninguém nos tira.

 

Todos os dias temos motivos para agradecer

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Há muito tempo que queria escrever este post e nunca soube bem como o fazer. Talvez porque, apesar do tema me ser bastante próximo, há um peso de respeito e responsabilidade no que quero contar.

Vou falar das listas de coisas boas, diários de gratidão, o que lhe quiserem chamar. Acho que percebem a ideia.

Já há uns tempos que costumo registar as coisas boas que vão acontecendo comigo e/ou à minha volta. O registo escrito não é uma prática tão regular como eu gostaria, mas o que realmente importa é que me vá apercebendo da sua existência.

Ontem foi um dia bom! Apesar de todas as peripécias que me aconteceram ao longo do dia, quando deitei a cabeça na almofada fi-lo com a sensação de ter tido um bom dia, um dia com muitas coisas boas! E, mesmo estando ensonada, voltei a acender a luz, peguei num dos meus caderninhos e registei-as.

Desde que visitei o Museu do 11 de Setembro, em Nova Iorque, este exercício passou a ter outra importância. Visitar esse Museu foi um dos momentos mais emocionantes da minha viagem. É difícil ficar indiferente e ser apenas factual face ao que se observa naquele espaço. Ali, também assistimos a um bocadinho da nossa própria História. Arriscaria a dizer que todos sabem onde estavam no dia 11 de Setembro de 2001. Quase todos conseguimos descrever o nosso dia. E quando entramos ali, vemos o outro lado desse dia. Não vou alongar-me a falar sobre o Museu, mas recomendo vivamente que, se tiverem oportunidade, o visitem. Voltemos às coisas boas e ao porquê de agora esses registos terem outro peso.

Numa das paredes estão expostos objetos que pertenciam a ocupantes dos aviões. Um dos que me chamou à atenção foi aquele: uma lista. Durante anos uma senhora registava todos os dias 5 coisas pelas quais estava grata naquele dia. Podiam ser coisas que lhe tinham acontecido ou constatações da vida. Coisas que normalmente damos por garantidas e, por isso, não valorizamos tanto. Água potável na torneira, por exemplo.

Quando uma pessoa gosta de cadernos, de escrever no papel e fazer listas, listas como estas saltam-lhe facilmente à vista. Aproximamo-nos, lemos, respiramos fundo e depois pensamos… caramba… o que teria ela escrito naquele dia? Quais seriam os motivos pelos quais ela estava grata? E no dia anterior? E é difícil.

Não me lembro sequer do nome da senhora, recordo-me de alguns dos pormenores que estavam escritos na descrição daquele objeto, no entanto, sempre que agora penso numa das minhas coisas boas, ou sempre que penso em registá-las, a imagem daquele pedaço de papel aparece sempre.

Todos os dias temos motivos para agradecer. Todos os dias temos, pelo menos, uma coisa boa a registar.

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