O Frasco das Coisas Boas
Da minha famosa lista consta um ponto dedicado aos meus primos mais pequenos. O ano passado passámos uns dias de férias juntos e este ano repetimos a dose. Quase que arriscava dizer que iniciámos uma tradição.
A ideia desse ponto da lista era fazermos um jogo todos juntos, um jogo de pista pela praia, um conjunto de perguntas e respostas sobre a família, curiosidades e afins. Acontece que, com o aproximar desses dias de férias em conjunto achei que seria melhor registarmos as coisas boas que nos iam acontecendo. Porque os dias passam a correr e as coisas boas podiam ir com as ondas.
Peguei num frasco de vidro, em folhas de papel colorido e numa caneta. Disse-lhes o que era e para que servia aquele frasco e incentivei-os a registar as suas coisas boas. Miúdos e graúdos!
A primeira a participar foi a mais velha da família, a que agora representa todos os nossos avós. Depois os papelinhos começaram a entrar aos poucos para dentro do frasco. Uns atrás dos outros, uns mais tímidos que outros.
Em jeito de brincadeira, sempre que abríamos o frasco, inspirávamos e dizíamos “hummm cheira a coisas boas!”. E era verdade! Havia tanta coisa boa ali dentro. Não vos vou contar o que dizem os papelinhos coloridos, mas posso dizer que a maioria deles regista coisas muito, muito simples. E umas muito, muito importantes.
Uma das minhas priminhas disse que ia registar num caderninho as coisas boas dos seus dias. Não sei se mantém essa prática, aliás, não sei se algum deles continua a pensar e a registar as coisas boas que lhes acontecem, mas gostava que isso acontecesse. Sobretudo agora que a escola está a começar. Fica a dica! :)
Também ainda não sei o que vai acontecer aos papelinhos que estão no frasco. Já tenho algumas ideias… mas ainda não decidi. Contudo, com esta coisa tão simples, com as brincadeiras que fizemos, com as conversas que tivemos, risquei mais um ponto da minha lista.
Já agora, esta ideia não é nova, vejam o que escrevi há uns bons tempos sobre o Pote das Coisas Boas.