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Edição Limitada

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”. Clarice Lispector

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“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”. Clarice Lispector

Desafio - 28 dias a destralhar

28 dias a destralhar - instagram (2).png

 

Apesar de ser o mês mais pequeno do ano, parece que este Fevereiro se vai “esticar”. Na verdade, as coisas acontecem. Nós até fazemos planos, mas depois, como eu costumo dizer, acontece a vida e os planos mudam! E nem sempre esses imprevistos são maus!

 

Há uns dias troquei umas mensagens com a Cláudia Gonçalves Ganhão relativamente às missões destralhar. Perguntava ela quem precisava de embarcar nessa “aventura”. Como sabem, para mim é uma missão que já faz parte de uma forma de estar na vida. Há dias em que a tralha aparece e cresce, e dias em que a missão destralhar ataca e a mesma tralha segue os seus caminhos.

 

Estava longe de imaginar o que vinha depois desta troca de mensagens! Mas vou contar-vos já se seguida: fui desafiada para ser Embaixadora do desafio #28diasadestralhar lançado pela Cláudia no seu blog. E aceitei! Sabem que eu gosto destas coisas…

 

Depois do esforço de Outubro, participar numa nova missão destralhar em Fevereiro vai ser bem desafiante, mas vamos ver como corre. Além do mais, sempre que me cruzo com coisas que estão “a mais” ponho-as de lado, o que faz com que tenha de ir rever com mais atenção uns quantos cantinhos que estão lá por casa e onde podem andar escondidas estas 406 coisas. Sim, no final de Fevereiro terão sido 406 coisas a ir à vida delas… Mas já tenho umas ideias!

 

O que eu gostava mesmo, mesmo era de saber se algum dos leitores deste blog aceita o desafio! Se pensarem que em casa é difícil, podem estender ao carro, ao local de trabalho, etc. O grande objetivo é participar e ficar mais “leve” e com mais tempo e espaço para as coisas que realmente importam! Como diz a Cláudia “406 é o número máximo de coisas, mas se forem 200 ou 300 já está muito bom! Por isso se achar que 406 são coisas demais, não faz mal, junte-se ao desafio e destralhe o máximo que conseguir! Se no dia 10 só conseguir 5 coisas tudo bem, faça-o”.

 

Para ajudar nesta contabilização, e de alguma forma nos motivar, a Cláudia criou um Excell onde podemos ir registando as coisas que pomos de parte. Eu vou usá-lo! Convido-vos a ler o post que ela escreveu sobre o Desafio - 28 dias a destralhar, a dizerem aqui nos comentários se se juntam a nós e a partilharem os vossos progressos usando o #28diasadestralhar!

 

Fevereiro, vamos a isto!

 

Já agora, para quem ainda não teve oportunidade de ouvir o Podcast sobre o livro "A Year of Yes" é uma boa oportunidade para o fazer. Este desafio é uma dessas situações em que dizer que sim nos traz coisas boas!

 

 

Sapato não entra

via

 

 

Uma das minhas amigas viveu uns tempos no Japão, onde sapato não entra em casa. Outras duas amigas foram visitá-la e desde então que na casa de uma delas os sapatos ficam à porta. Numa visita a casa de uns amigos na Holanda e outra na Alemanha, fui convidada a deixar os meus sapatos numa espécie de hall de entrada para o efeito. E quem se lembra quando num dos episódios do Sexo e a Cidade, a Carrie foi a casa de uma amiga, que tinha a mesma regra, e ficou sem os sapatos? Quem acompanhou a série sabe o que os sapatos significavam para ela e também sabe o quanto representavam na sua conta bancária. Mas na casa da minha amiga H. isso nunca aconteceu.

 

Um dia destes dizia ela que sentia grandes diferenças desde o dia em que implementou essa regra lá em casa. E ninguém discute. Quando chegamos temos à nossa espera chinelos daqueles de hotel. Deixamos os sapatos à porta e ficamos logo muito mais confortáveis.

 

Eu por regra troco o sapato pela pantufa, ou chinelo, quando chego a casa, mas ainda não instituí a prática de o fazer logo à entrada da porta. Os sapatos acabam por entrar, e por vezes ficam calçados durante mais tempo. Por isso ainda não sinto todos os benefícios deste hábito.

 

Há quem estranhe, mas se pensarmos no conforto que sentimos quando nos descalçamos… e já para não falar no que não deixamos que nos entre em casa. E mais, se a isso associarmos a ideia de todas as coisas que deixamos do lado de fora da porta, e neste caso não estou a falar do lixo que vem agarrado ao sapato, esse hábito pode ser ainda mais salutar. O meu desmaquilhante tem um nome engraçado "take the day off", e neste caso podemos associar a mesma ideia ao calçado. Descalçamo-nos e deixamos à porta o trabalho, o stress, o trânsito e todo um conjunto de coisas menos confortáveis.

 

Esta é uma das mudanças que vou tentar pôr em prática já a partir de Fevereiro. As pantufas ficam à entrada, assim como uns chinelos para quem me visitar. Ontem já fiz um teste. Não deixar para amanhã uma coisa que podemos começar já hoje. Vamos ver como corre!

 

 

PODCAST - How to be Awesome

via

 

No fim de semana dediquei-me a um conjunto de tarefas que me permitem pôr a audição de podcasts em dia – e isso é um dos lados bons das tarefas domésticas! De todos os episódios que ouvi, este foi talvez o que gostei mais. Fala sobre o efeito positivo da positividade e dá umas quantas dicas sobre como pequenas alterações no nosso comportamento, ou linguagem, podem ter efeitos tão benéficos nos nossos dias e na nossa vida, e como o mesmo pode ter uma influência nos outros – quer os que vêem o copo meio cheio, como os que o vêem meio vazio.

 

Há quem olhe para as pessoas positivas como alguém que está alheado da realidade. Muitas vezes os “positivos” (vamos chamar assim as pessoas que preferem viver desse lado da vida) são até rotulados de meio loucos porque, numa situação grave, tendem a procurar a alternativa menos grave. Diz a entrevistada neste podcast que esta é uma estratégia para treinar o cérebro a identificar as coisas positivas e portanto a “aliviar” as situações difíceis. Ou seja, os “positivos” não são alheados, nem loucos, são pessoas que têm uma visão realista das situações mas optam por trabalhar no lado das soluções e não dos problemas.

 

Um outro exemplo está intimamente ligado com aquela pergunta típica, que tipicamente tem a resposta “vai-se andando…”: o “Como estás?”. Michelle Gielan, a entrevistada, diz que a forma como respondemos a essa pergunta marca o tom do resto da conversa com essa pessoa. E não é que, se formos a pensar um bocadinho nisso, ela tem mesmo razão? Sugestão – da próxima vez que nos perguntarem como estamos, responder de forma positiva, mesmo que depois apresentemos um problema pelo qual estamos a passar. Basta começar a conversa com um “Estou bem!” e depois partilhar com essa pessoa uma ou outra preocupação que tenhamos.

 

Ainda relacionado com esta questão dos diálogos, sugere que, quando nos cruzamos com uma pessoa negativa (na rua, no trabalho, etc), quando ela nos apresenta os seus desabafos negativos, lhe façamos perguntas que “condicionem” o seu discurso para a positiva, ou seja, e usando um exemplo dela, quando alguém nos diz mal do trabalho, ou do chefe, pedir para nos indicar uma coisa que essa pessoa faça bem, ou que tenha corrido bem no trabalho. E quem diz no trabalho, diz noutras áreas da vida.

 

E ainda no que diz respeito a perguntas… para mim esta foi a dica que me parece que pode ter mais impacto no nosso dia-a-dia. Sugere ela que em vez de perguntarmos “como correu o dia?” quando chegamos a casa, que regra geral leva ao habitual “normal”, façamos as perguntas de outra forma. No caso de quem tem filhos, por exemplo, perguntar o que fizeram de mais divertido na escola, mas de uma forma geral, perguntar qual foi a melhor parte do dia, o que fizemos de diferente, ou divertido, o que aprendemos nesse dia, etc, são tudo perguntas que podem levar a outra pessoa a pensar um bocadinho mais e partilhar algo mais do que o “normal”.

 

O podcast termina com um nota sobre o impacto que as nossas ações podem ter nas outras pessoas. Por vezes nem nos apercebemos como um pequeno gesto, uma atenção, um sorriso têm um impacto enorme no dia do outro. E por acaso é verdade. Quem nunca sentiu o efeito do gesto positivo de outra pessoa?

 

Deixei para o fim uma ideia que achei o máximo! Sugere-nos o seguinte desafio: durante 21 dias seguidos, enviar um email a pessoas diferentes, logo de manhã, a agradecer por alguma coisa ou a elogiar algo que tenham feito. Diz que são dois minutos que terão um impacto muito positivo em quem envia, e eu acredito que também o fará em quem o recebe. Lá está, marcará o tom do dia dessa pessoa. Desafio aceite?

 

Ouvir: “Improved happinness, Improved performance” (41 minutos)

 

 

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