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Edição Limitada

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”. Clarice Lispector

Edição Limitada

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”. Clarice Lispector

Dias para carregar baterias

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Sair da cidade por volta da hora do pôr-do-sol. Passar o rio e logo que possível apanhar a estrada nacional. Começar a notar a mudança da paisagem. Aglomerados de casas, campos verdes, pinheiros, eucaliptos, aglomerados de casas mais pequenas, mais baixas, mais brancas. Sobreiros e campos verdes. Vacas e cegonhas.

 

Continuar sempre em frente. Quando a vontade apertar, encostar e petiscar qualquer coisa no café central. Há sempre um café central. Voltar à estrada. Ouvir música. Alternar entre a conversa e o silêncio. Chegar ao destino.

 

Acordar quando apetecer, sem despertador nem pressas. Tomar o pequeno-almoço, tal como acordámos, sem pressas. Comer tudo o que apetecer, só até apetecer e não porque está ali. Saborear aquilo que normalmente não temos tempo para saborear.

 

Espreguiçar e preguiçar numa cadeira no quintal. Ouvir os pássaros, os burros, as galinhas, as cigarras, se as houver. Ouvir as folhas das árvores. Almoçar. Espreguiçar, preguiçar e dormir a sesta. Ler livros e revistas. Ver o sol a cair outra vez. Cuidar de nós e preparar para o jantar. Jantar sem compromissos e aproveitar tudo o que a gastronomia tem a oferecer.

 

Acordar quando apetecer e tomar o pequeno-almoço. Preparar o regresso pela estrada nacional e ver novas paisagens. Verde, castanho, branco. Passar pelo meio das aldeias e dizer adeus a quem nos vê passar. Cantar, conversar, estar em silêncio. Deixar o braço dançar por entre o vento. Respirar bem fundo!

 

 

O contrário de desperdício

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Acredite-se ou não, o que é certo é que por vezes há coisas que acontecem que parecem puras coincidências, mas serão? Hoje aconteceu-me uma dessas situações. Um conjunto de astros alinhados todos ao mesmo tempo e todos em sintonia com um conjunto de coisas nas quais tinha pensado. Vejamos.

 

Tenho aquele fraquinho conhecido pela Feira do Livro. Mas também tenho aquela questão com "não comprar mais livros". Ainda podemos contar com o facto de ter decidido reduzir o número dos meus pertences. E depois tenho uma lista de coisas que quero fazer durante um ano. Hoje de manhã essas quatro coisinhas foram todas metidas dentro de um saco, chocalhadas e deram um resultado incrível! E não foi de propósito, mas umas foram trazendo as outras até que chegámos a um resultado final.

 

O meu fraquinho pela Feira do livro faz com que todos os dias consulte a lista dos livros do dia. Vá que está lá um dos livros que quero muito comprar mas que estão sempre à espera de boas oportunidades!? E hoje estava um que eu gostava de ler. O desconto era bom, por isso podia comprá-lo. Mas iria contra os meus compromissos: não comprar livros, reduzir o número de livros e coisas em casa e sobretudo contra o propósito do próprio livro - desperdício zero.

 

Quem se interessa por estas coisas dos minimalismos, destralhes, simplificações, ambientes, etc., saberá quem é a Bea Johnson e já terá ouvido falar no seu livro. Eu já ouvi uns quantos podcasts com ela, já li umas entrevistas e tinha curiosidade de ler o livro. Podemos sempre aprender mais qualquer coisa não é? 

 

Pois bem, peguei em mim, pesquisei se a biblioteca onde eu estou registada tinha o dito cujo, que tinha, e na hora do almoço fui lá para reativar o meu cartão de leitor e trazer o livro. E ... com isto risquei mais um item da minha lista das 40 coisas.

 

Por conseguinte, como diria uma das minhas professoras de Português, numa só ação não comprei mais um livro, poupei 10 euros, fiz uma pequena caminhada na hora do almoço e risquei mais uma coisa da minha lista! Estavam ou não estavam alinhados?

 

 

Vamos falar de pés!

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Costumo dizer que uma pessoa pode estar linda e maravilhosa, super bem vestida e elegante, mas se lhe doerem os pés... o cenário muda todo de figura. E não estou só a falar das situações em que essas pessoas estão a usar saltos altos!

 

Os nossos pés, por maiores ou mais pequenos que sejam, aguentam muito durante durante o dia. Calçado apertado, horas de pé, pisadelas, calçado e meias de qualidade mais ou menos dúbia, tropeços e pontapés no dia-a-dia. E quando finalmente terminam a sua função são mais ou menos esquecidos. Mais ou menos, porque as pessoas não são todas iguais! 

 

Até que chegam os primeiros dias mais quentes (e gostava de saber onde andam os dias quentes!?) e lembramo-nos de cuidar deles porque vão ficar mais expostos. Eu sou, ou quero acreditar que era, uma das pessoas que lhes dá pouca atenção. Creme de corpo ainda vou pondo, uma pessoa sente a pele seca e age, mas nos pés...

 

Recentemente tive de "visitar" um podologista que a determinada altura me diz "olhe que se lhe disserem que você tem uma micose nas unhas não é verdade! Você tem é as unhas secas!". Aparentemente as riscas nas unhas são coisas normais, mas quando essas risquinhas são demasiado esbranquiçadas... a unha está seca! E foi aí que olhei para elas com mais atenção e percebi que era verdade. Mesmo quando ponho creme nos pés são os calcanhares os privilegiados, não as unhas. 

 

Mas isso agora mudou! Por recomendação da podologista comprei o creme Xérial 30 da SVR. Diz ela que os cremes para os pés devem ter sempre 30 a 50% de ureia. O que eu usava de vez em quando tinha no máximo 10.

 

Ainda só usei três dias mas já comecei a ver resultados: calcanhar mais macio e unhas mais brilhantes e lisas. Coloco o creme à noite com uma massagem suave e, no dia seguinte, quando acordo ainda sinto os pés hidratados. 

 

Espero conseguir manter este hábito e passar a fazer parte daquele grupo de pessoas disciplinadas e hidratadas... até porque os pézinhos merecem! 

 

 

 

 

 

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