Faz agora um ano, lancei um desafio a umas amigas. Era um desafio que supostamente viria para o blog… o que não aconteceu na altura. Hoje, dia em que se celebram os livros, parece-me oportuno.
As respostas têm um ano. Algumas podem ter mudado. Outras não.
Como a pessoa que respondeu primeiro é leitora assídua do blog, faço-lhe esta surpresa hoje, sugerindo que atualize as respostas.
Desafio: responder aos seguintes tópicos sobre...LIVROS! :)
Estou a ler: Mazagran, de J. Rentes de Carvalho, e a Marquesa de Alorna, da Maria João Lopo de Carvalho.
O meu livro favorito quando era pequena: qualquer um d’Os Cinco, da Enid Blyton. Quantas vezes sonhei em ser eu a viver todas aquelas aventuras! Ainda hoje sou apaixonada por faróis por causa d’Os cinco no Farol.
Estou ansiosa por ler: nem sei por onde começar: o último da Dulce Maria Cardoso, Crónica, Saudade da Literatura (Manuel António Pina), Praias de Portugal - Guia do Banhista e do Viajante (Ramalho Ortigão), Dizem que Sebastião, João Rebocho Pais, Diário de Viagem Costa do Marfim, de Mário Linhares & Ketta Cabral Linhares e podia continuar e continuar e continuar…
Um livro que mudou a minha vida: Não sei se diria mudar a minha vida pois parece-me uma afirmação demasiado radical. O que os livros fizeram foi mudar a minha vida e mudar-me aos bocadinhos, sem quase me aperceber. Fizeram de mim uma pessoa melhor e muito mais feliz!
O meu livro favorito para dar como presente: Não tenho um livro favorito para dar. Aqui é um cruzamento do gosto da pessoa a quem se destina e do meu.
Uma personagem que eu admiro: Pode ser antes uma escritora? Sophia de Mello Breyner. No regresso ao sul está sempre nas minhas memórias.
O que está na minha mesa: O livro do ano, do Afonso Cruz, Educar os Filhos, de Aldo Naouri, O Grito da Gaivota, de Emmanuelle Laborit, Duas Inglesas em Portugal, Jamie Oliver em Itália e Onde há crise, há esperança, do pe. Vasco Pinto Magalhães.
Organizo a minha estante de acordo com: o género e depois por ordem alfabética.
A minha livraria preferida: Centésima Página, em Braga, ponto de paragem obrigatória sempre que estou na cidade dos arcebispos.
Adoro ler porque: os livros têm a capacidade de nos resgatar às trevas, à solidão, de nos fazer viver mil e uma vidas.
Um livro do qual nunca me vou separar: salvo raríssimas exceções, não me consigo separar dos meus livros. Percorrer as estantes e os livros lidos é como percorrer a minha vida e os momentos vividos.
Quem me conhece sabe que acordar antes do despertador é coisa que acontece 1 vez por ano. E normalmente ou é motivado por alguma ansiedade, por uma noite mal dormida ou, pelo oposto. Acho que hoje até dormi bem. Embora tenha sonhado com as coisas mais estranhas... Entretanto lembrei-me que hoje é dia de greve dos senhores da Carris, o que normalmente gera confusão. Preparei-me para a caminhada até ao trabalho... Depois de ter passado 1h10 fechada no autocarro de ontem, não aguentava o mesmo hoje. Sobretudo em dia de greve.
Foi aí que o meu dia começou a mudar!
Recebi um email da minha irmã cujo título era "dos irmãos" e que dizia "Não foi escrito por mim mas lembrei-me de ti...só tu sabes distinguir um "hã?" de "não percebi" de um "hã?" de "estou a ganhar tempo para inventar uma mentira" :)" E esta é a mais pura das verdades! Sei distinguir os hãs desde sempre!!! E não estou a cometer nenhuma inconfidência porque toda a gente sabe que ela faz isso mas só euzinha é que consigo distinguir! 32 aninhos de experiência! E lá fui ver o texto que ela me indicava no às nove no meu blogue.
«E é por isso que os irmãos nos conhecem melhor que os nossos pais ou amigos. Conhecem-nos os tiques, as fraquezas, os gostos e as sensibilidades; sabem o que quer dizer cada expressão nossa, aquilo que nos faz chorar e os limites da nossa tolerância. Também sabem que podem ultrapassar todos esses limites porque nada acontece, porque não há divórcios de irmãos. Os irmãos não prometem amar-se na saúde e na doença até que a morte os separe. Não precisam: quer prometam quer não, quer queiram quer não, é mesmo assim que vão viver.»
A greve dos senhores da Carris é boa porque temos que encontrar soluções alternativas. Desta vez, fiz um percurso diferente, ouvi um podcast The Lively Show, passei na florista e comprei uma flor para colocar na minha secretária e para me lembrar que os nossos dias têm sempre pequenas coisas que são coisas muito boas! Tal como apanhar a minha irmã a querer mentir! :) Porque isso é daquelas coisas que só mesmo os irmãos conseguem entender :)
Porque os irmãos, por mais que nos irritemos com eles, que nos digam o que não queremos ouvir, que ocupem algum do nosso espaço (como quando dividíamos o quarto e tivemos que criar uma linha imaginária), por mais chatos que sejam... os irmãos são nossos para sempre!
ps: queria colocar aqui uma daquelas fotos mesmo MESMO más que nós tiramos, como por exemplo quando estavas de casaco na cabeça a tentar convencer toda a gente no Largo do São Carlos de que eras super inocente, ou quando fomos experimentar óculos de natação e fizeste aquela "pub" à vida subaquática... mas não foi possível... que pena.... estavas tão mas tão bem!!! :)