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Edição Limitada

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”. Clarice Lispector

Edição Limitada

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”. Clarice Lispector

As corridas, as músicas e os amigos

Uma pessoa que leia dois posts seguidos em que eu falo de corrida… pode não acreditar quando digo que não é o meu desporto favorito. Mas acreditem, não é! Contudo… é algo que me faz superar os meus limites e me “obriga” a desafiar-me, metro após metro. Também pode pensar que me farto de correr, o que também não corresponde à verdade. Nem sempre apetece correr e nunca consegui fazer um percurso completo em corrida. Nunca, como quem diz até hoje. Amanhã não sabemos.

Descobri, nas saídas que fazia para “correminhar”, que o último programa da Inês Menezes na Radar tinha os ritmos certos para me acompanhar e por isso, durante esses momentos de liberdade e esforço físico, ouvi-o repetidamente.

Hoje quando oiço essas músicas consigo visualizar alguns dos momentos em que as ouvi na altura. Nalguns casos passaram a representar partes do percurso, noutras passaram a representar sensações. Todas passaram a ter um papel importante.

Se há uns dias falava da música dos Muse, que fica para sempre associada à corrida de São Silvestre de 2019 (sim, porque quem já participou numa… pode participar em mais), hoje falo de uma dos Arcade Fire. Chama-se No Cars Go e era o mote para começar a correr.

Durante 5 minutos e 43 segundos eu passava por uma horta urbana, via papoilas, enchia-me de força e acreditava que era capaz de tudo, depois começava uma das partes da música que eu mais gosto e também começava o Tico a dizer ao Teco que não aguentava mais. Nessa altura, normalmente numa zona a subir, o Teco tinha que dizer ao Tico que era tudo da cabeça dele e que ele conseguia! Dizia-lhe para ouvir a música e continuar! Para se deixar “embalar” pelo ritmo e lembrar-se como se sentia quando chegasse ao final daquela reta enorme, numa zona onde os carros não podiam passar, e os dois, o Tico e o Teco, se iam sentir os maiores porque tinham conseguido.

Falava no outro dia com um amigo sobre a capacidade que as músicas têm de nos levar a memórias muito antigas, a momentos muito felizes, assim como a momentos muito tristes. A música faz-nos companhia. É como aquele amigo que nos ajuda a superar momentos mais difíceis ou sai connosco para celebrar grandes vitórias (como conseguir correr 5 minutos e 43 segundos de seguida).

Esta teve essa dupla capacidade. Especialmente nos últimos 2 minutos!

 

 

Sei o que fizeste o mês passado – Setembro e Outubro

Voltei… muito tempo depois do último post que aqui publiquei, muito longe da frequência com que o gostaria de fazer, e contudo parece que foi ontem. Ontem, precisamente, ouvi uma pessoa dizer que para pessoas com mais idade o tempo passa mesmo num esfregar de olhos. E é isso que eu sinto. Tantas coisas a acontecer ao mesmo tempo e pimbas… o tempo passa! Mas também ouvi um podcast em que sugeriam que não esperássemos pelo dia perfeito, a hora perfeita, o momento perfeito para fazer aquilo que temos/queremos fazer. Porque a perfeição não existe e enquanto andamos à espera dela, as coisas não acontecem.

Por isso, vamos lá recomeçar, sem promessas de regularidade para não falhar! Até porque no final deste post vão perceber que vou “desaparecer” outra vez!

Então que andei eu a fazer durante estes dois meses? Ui… tantas coisas… e ao mesmo tempo, tão poucas…

Durante este tempo descobri uma cantora nova: Agnes Obel. Deixo-vos uma das suas músicas, September Song, para vos acompanhar na leitura. 

 

Setembro

  • Tentei ver a Ivete Sangalo no aniversário do Rock in Rio. Não consegui, mas em compensação descobri uns hambúrgueres bem bons! O restaurante chama-se Sampa e fica na Avenida Torre de Belém, no Restelo.
  • Numa noite de Verão, enquanto os James tocavam junto ao rio, dei um pezinho de dança no Jardim da Estrela ao som dos Real Combo Lisbonense!
  • Fui ver o filme do Downtown Abbey ao cinema. Foi como ver um episódio gigante ou uma temporada de seguida. Uma maratona de Downtown Abbey. Gostei!
  • Passei um fim de semana com amigos em Arouca e fui fazer os Passadiços do Paiva. Recomendo. Iniciei o percurso pela subida dos não sei quantos degraus, muito piores que a escadaria do Bom Jesus de Braga, mas depois disso (que não é assim tão mau...), valeu muito a pena! Recomendo mesmo!
  • Também recomeçou a piscina!

 

Outubro

  • Em Outubro diverti-me!
  • Tive uma viagem que me levou a um destino já bem conhecido, mas desta vez visto com outros olhos.
  • Participei num workshop sobre Minimalismo organizado pela The Minimal Mag, e no mesmo dia pude disfrutar do Jardim do Campo Grande, quando ainda só alguns corajosos por lá passeavam ou corriam, e conhecer um bocadinho do Palácio Pimenta. Que bonito! Ah! Também foi muito giro reencontrar uma pessoa que não via há anos e estava no mesmo workshop, pelo mesmo motivo que eu! Filipa, foi mesmo giro reencontrar-te!
  • Ainda no dia do workshop tive uma surpresa daquelas mesmo, mesmo boas! Uma Amiga que vive no Porto surgiu de surpresa e fomos almoçar! Também foi tão bom!
  • Uma das minhas primas veio passar um fim de semana comigo e corremos esta Lisboa e a outra! Andámos pelas ruas e a descobrir recantos no meio da cidade, almoçámos e jantámos em sítios giros e ainda pudemos ver as coisas giras que se vendem na Feira do Jardim do Príncipe Real e do Lx Factory.
  • E já no final do mês… riscar uma coisa da lista: ver um jogo do Benfica!

 

Novembro já está quase a meio e por isso já posso partilhar algumas das coisas que tenho andado a fazer:

  • Logo no início do mês tivemos um encontro de primos para fazer Broas dos Santos. Qualquer motivo seria bom para nos encontrarmos. E este foi um dia muito bom! Obrigada LC!
  • Na semana passada decidi, a meio do dia, ir ao cinema. O filme escolhido foi o último do Woody Allen.
  • Organizar a viagem aos EUA! Vai ser a segunda aventura deste ano! Parto dentro de dias e por isso… o blog pode ficar silencioso novamente…

 

Há uns tempos vi um exercício semelhante a este, a autora faz uma revisão no final de ano e resume o Ano aos seus factos. Há realmente coisas nos nossos dias, nos nossos meses, nos nossos anos que damos por "garantidas" ou "normais" e por isso desvalorizamos. E no final das contas, na maioria das vezes temos vidas mais preenchidas, no sentido de mais ricas, do que aquilo que pensamos. 

 

Problema Literário - Verão 2019

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O problema literário deste ano estava a ser mesmo um problema… há tantos livros que eu quero ler e tão pouco tempo para isso… Depois queria levar poucos… 3-4 achava eu… não deu… vou levar 6!

A seleção deste ano acabou por ser feita tendo em conta dois critérios: livros sobre viagens e livros que não acabei. Por norma leio mais do que um livro ao mesmo tempo. Tenho uma característica enquanto leitora, que às vezes é um grande defeito: enquanto não acabo o livro, lembro-me da história. Isso faz com que quando volto a pegar nele consigo continuar do ponto onde parei. Curiosamente, há imensos livros que quando acabo… a história “desaparece” da minha memória e não fica registado… É uma coisa estranha…

Assim sendo, aqui está a lista dos premiados para este Verão:

 

E vocês vão dedicar-se à leitura no Verão? Que livros escolheram?

 

 

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